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Ilusões e Ficções de modernidade

Sugere-se a leitura do excelente trabalho de “Dissertação de Mestrado do Programa de pós-graduações Arquitectura, Território e Memória do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra” do arquitecto Ivo Oliveira, com o título:

Ilusões e Ficções de modernidade

Na fábrica OLIVA de São João da Madeira

Deixo aqui, a título de motivação para a consulta deste trabalho, uma parte da “justificação” apresentada pelo autor:

As circunstâncias ou motivações que nos levam ao encontro de uma problemática a investigar são diversas. As deste trabalho remontam aos anos da minha infância em que viajei regularmente entre Lisboa e Porto pela Estrada Nacional Nº1.

Perdido na imensidão dos quilómetros fui ao longo dos anos utilizando edifícios “excepcionais” que surgiam no percurso, como elementos de referência. Através deles sabia se a pausa, o lanche ou a chegada se aproximavam. Recordo-me ainda, ao sair de Lisboa, do grande volume da fábrica da cerveja com as grandes janelas que permitiam ver as cubas de latão manipuladas por homens  vestidos de branco, recordo-me de em Vila Franca, passar por baixo daquela máquina que vinha das montanhas e da cor cinzenta daquela paisagem. Em Coimbra, os Silos da fábrica Triunfo sobrepunham-se a qualquer outra história eventualmente mais relevante, em São João da Madeira a Oliva com aquela fachada curva e a torre imponente, diziam-me que a viagem se aproximava do fim; Já a chegar ao Porto, ao ver U.T.I.C., descansava. Estes edifícios ficaram-me na memória, eram elementos de excepção, numa paisagem que se construía e se destruía quotidianamente.

O trabalho poderá ser consultado no seguinte endereço eletrónico: https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/5870

Conimbriga, Ciudad Romana 3d / Virtual Roman City of Conimbriga

Marketing dos anos 50 – Máquinas de Costura Oliva

Foto dos anos 1950 da Oliva, sociedade que teve várias denominações sociais, entre as quais: Oliva Industrias Metalúrgicas, SA, Oliva – Soluções de Fundição, SA, etc…

CULTURA ONLINE – Visitas virtuais 3D

Com o tempo que se aproxima recomendo a visita guiada por um conjunto de belos monumentos, representativos da cultura portuguesa sem terem de se mover da cadeira. Nos tempos que correm é na verdade um meio agradável de conhecer estes paradisíacos lugares!

 

Azenha no rio Coura – Vilar de Mouros (s/data)

Barcelona – Parque de Montjuich (192_)

Timor – Ancião (postal não datado)

Timor – Aldeia (postal não datado)

Timor – Mulheres de Laga

PARIS – La Place de la Concorde vue du Palais-Bourbon et le Sacré-Coeur (1950)

Macau – Av. Alm. Ribeiro (195_)

Postal decorativo (inícios do século XX)

Postal alemão (1922) – Costumes

Ruins of St. Paul´s Church – Macau

O “Ti Zé da Rua”

A “Empresa Nacional de Chapelaria, Lda.” foi conhecida, no seu tempo, como a “Empresa”. Quantos dos habitantes de São João da Madeira e nas terras vizinhas se referem, nas suas conversas de família ou de café, à “Empresa”?

– Sim!… o meu bisavô trabalhou na “Empresa”.

A alusão em estudos interessantíssimos como o exposto no blog Sapcha_São João da Madeira é um exemplo de que a “Empresa” era uma referência “monumental” e “cultural” que surgia num meio até então agricolo.

Na Wikipédia, onde dos oito trabalhadores nada sabemos (?), encontramos uma foto cuja descrição passamos a expor:

Operários chapeleiros em volta de uma “Fula”, caldeira onde emanavam vapores ácidos e corantes utilizados para preparar e tingir os feltros finos. Em consequência de manusearem os feltros sem qualquer protecção, as unhas dos operários deterioravam-se tomando a tonalidade negra, pelo que eram conhecidos como “Unhas Negras”. Este trabalho árduo está imortalizado na obra “Unhas Negras” de João da Silva Correia.

Quem são estes “operários chapeleiros”? Haverá interesse em identificar os mesmos? Quem poderia ter esta informação? Será que nos arquivos da “Segurança Social” haverá registos dos “operários chapeleiros” que fizeram parte do quadro de pessoal da “Empresa”? E nos registos dos Sindicatos?

Não sabemos.

Em todo o caso as gentes da terra de São João da Madeira e das terras vizinhas, as mais antigas e já encamadas, quem sabe, possam dar uma ajuda a este desafio.

Fica aqui como exemplo desses “operários chapeleiros” o nome de “José Gomes de Bastos”, também conhecido por “Ti Zé da Rua”, encarregado na “Empresa”. Juntamos foto de “José Gomes de Bastos” que resultou duma dessas conversas de café e que nos autorizaram a colocar neste post.

Endereços que devem ser consultados:

http://www.cm-sjm.pt/410

http://museudachapelaria.blogspot.com/

Tibães – pormenor

Serralves – Evasão dos sentidos

Grandes Obras de Grandes Autores: Two Stolen Honeymoons Are Better Than One de Kota Ezawa

Grandes Obras de Grandes Autores: Poem of the Pillow de Utamaro

Programma da Maria da Roda

Fica aqui o “Programma da Maria da Roda”, ilustrado, como era apanágio de “O Petardo”. programa esse tão conciso e tão perene que não cansa e tem a virtualidade de esclarecer mesmo os que “vivem à moderna”.

Para uma melhor leitura da imagem e do texto nele contido sugere-se que ampliem a imagem, bastando para isso clicar na mesma.

Museu Virtual da Imprensa

Museu Virtual de Informática

Lugares de Portugal – Sesimbra

Postal datado de 1911.

Lugares de Portugal – Porto – Sé Catedral e Pelourinho do Terreiro de D. Afonso Henriques

     

    

   

  

 

     

Lugares de Portugal – Porto – Igreja de Nossa Senhora da Conceição

  

 

  

Lugares de Portugal – Serra do Pilar

 

 

Trajes de Portugal – Águeda

  

 

   

Trajes de Portugal – Madeira

  

 

   

Trajes de Portugal – Madeira – com e sem muita roupa

  

 

  

Trajes de Portugal – Viana do Castelo