Seguindo a sugestão de um dos membros do trio que mensalmente se reúne à mesa para retemperar as forças, enquanto se procede ao levantamento do melhor que existe em termos gastronómicos, neste belo País, para já, e que se prima por destacar os locais que servem a comida “do fogo para a mesa”, lá fomos até Castelo de Paiva. Os acessos estão significativamente melhorados. Procedeu-se à reserva de mesa com a indicação do prato e seguindo as indicações do GPS lá chegamos ao Restaurante Dona Amélia. Aconselha-se a consulta do seu endereço eletrônico no “all about Portugal”:
Melhor cenário não poderíamos ter à nossa espera: uma vista deslumbrante da encosta até ao rio Paiva onde o verde da vinha, cujo néctar da mesma nos foi servido logo à chegada, era recortado pelo casario da encosta destacando-se uma ou outra edificação que persistia em embelezar esta mesma encosta.
Claro que uma das edificações era nada mais nada menos do que a “ Quinta da Fisga”. Recomenda-se a visita presencial, depois do almoço no Restaurante Dona Amélia, a este conjunto arquitetónico relevado como Património Cultural de Portugal. Fica aqui o endereço eletrônico para uma pré visita:
Quinta da Fisga, pátios e jardins que a rodeiam
No curtíssimo espaço de tempo decorrido entre a chegada à mesa, a prova do vinho verde da região, mais, da quinta ao lado, e desprender os sentidos pela vista que nos é disponibilizada, lá chegou a assadeira com a vitela – e as batatinhas e o arroz – pronta a ser saboreada após 3 horas e meia no forno. Mereceu a atenciosa referência de FM: “é mesmo para ser comida à colher!”
A melhor forma de terminar foi com o “Romeu e Julieta” acompanhado do delicioso “pão de ló húmido”.
Agora, no sossego da reflexão, veio à memória a frase que é atribuída a Napoleão Bonaparte referindo-se ao “champagne” mas que aqui iremos usar para o todo do almoço: “nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário”.
Os mais sinceros parabéns, ao Restaurante Dona Amélia.
Bem Haja